segunda-feira, outubro 15, 2012

Convergência midiática: um avanço no modo de fazer jornalismo que não altera seu compromisso com a ética

Hoje, a Internet já está com proporções tão elevadas a ponto dizer que estamos completamente dependentes do mundo online. O mundo está passando por momentos de crescentes mudanças, em que pessoas de todas as partes do mundo estão interligadas, se comunicam, interagem e tornam o que é longe, perto até demais. E no jornalismo não é diferente.

Claudia Galante, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que vemos nascer um novo paradigma dentro do processo comunicacional: a convergência dos meios.

A convergência midiática se refere a uma tendência que os meios de comunicação estão aderindo para poder se adaptar à Internet, consiste em usar este suporte como canal para distribuição de seu produto.


Claudia Galante, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que, no emergir nesse novo paradigma dentro do processo comunicacional, as novas e antigas mídias interagem de forma complexa e inesperada, alterando significativamente nossa relação não só com os meios de comunicação, mas também nossas relações sociais, políticas e culturais. Esta tecnologia possibilita que todos nós possamos ser não só consumidores de informação, mas também produtores e, desta forma, expandir nossa participação nos processos democráticos.


Outra questão que gera discussão é o fato de que, com o mundo digital, qualquer pessoa pode ser jornalista. Na realidade, com isso passou a ser possível a participação do público na produção do conteúdo jornalístico. E isso facilitou o trabalho do profissional de jornalismo.


Bruno Luiz Cardoso Tavares Antônio aponta que, com a junção de jornalismo e tecnologia, surge o chamado jornalismo em tempo real. Com isso, uma notícia pode ser conhecida no mundo inteiro em questão de minutos.

Um exemplo que podemos citar é o fato histórico acontecido no dia 11 de setembro de 2001 em New York. Em poucos minutos, as pessoas dos quatro cantos do mundo já sabiam do atentado às Torres Gêmeas. No vídeo, Luiz Nassif falou sobre o tema. Ele mostrou sua opinião sobre isso e foi bem claro. “Depois de cerca de 15 anos de atuação no Brasil, a prática jornalística está passando por mudanças bem profundas”, disse.

O meio online tem muito a somar com o profissional de jornalismo. No texto “Jornalismo na web: Por um código de ética específico”, Jorge Lima considera que a verdade continua o principal pressuposto jornalístico e ético. Com todas as mudanças acarretadas pela convergência midiática, em que, o público pode participar da produção da notícia e pode ser assim, considerado como uma fonte de pesquisa. Cabe ao profissional manter seu compromisso com a ética jornalística.

Postado por Josiane Caitano

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