O tal conflito de gerações

Por Janaína Proença 

Com o avanço dos anos e da tecnologia, o tempo que define uma geração e outra foi ficando cada vez menor. O que antes era de aproximadamente 25 anos, hoje passou para dez. Atualmente, convivemos entre várias gerações, cada uma com seus interesses e distinções, são elas: Baby Boomer, X, Y e Z.

Eu nasci no começo dos anos 90 e teoricamente eu faço parte da geração Z, porém, me considero pertencente a Y devido as características da mesma. Percebo muitos conflitos dentro de minha família e no grupo de pessoas ligadas a mim. Por exemplo: Conheço pessoas que são totalmente compatíveis com as descrições da geração Z. Alguns inclusive já atingiram a idade de entrarem no mercado de trabalho, mas não fizeram isso ainda e, as vezes, também não estudam. Sendo que eu, aos 14 anos, já tinha conseguido meu primeiro emprego.

Também percebo a diferença com relação ao meu sogro. Enquanto eu, aos 24 anos, já estou no meu 6º emprego, isso sem contar os estágios e outros que não tenho registro, ele que é pertencente à geração Y, trabalha há quase 35 anos na mesma empresa e na mesma função. Particularmente, não me vejo fazendo a mesma função durante todo esse tempo, pois gosto sempre de aprender coisas novas e estar em movimento.

Estamos em uma era digital, onde tudo e todos estão conectados. Isso é um ponto positivo, no meu ver, pois acaba derrubando barreiras. O Facebook por exemplo, é uma rede social utilizada por milhões de pessoas e que abrange todas as idades. O que difere um de outro, e a maneira de se portar na rede. É claro que um Baby Boomer tem mais dificuldade em utilizar a plataforma e todos os seus benefícios, mas vejo que muitos se abriram para essa novidade

Analisando esses e outros exemplos que vi no decorrer da semana, percebo que existe sim um certo conflito de gerações, principalmente com o surgimento das novas tecnologias.  O mundo está avançando cada vez mais rápido, e nos resta aprender a conviver com estes avanços. Nem sempre é fácil, chega a ser estressante as vezes, mas se tem uma coisa que percebi ao observar o comportamento das pessoas, é que independente da geração à qual pertença, estamos em constante aprendizado.