Uma das principais convergências entre gerações é a adaptação à tecnologia. Vejo por mim e por meus pais. Apesar de ter nascido na década de 90, não fui criada desde sempre com jogos de vídeo game, computador, apenas a boa e velha televisão com os canais de TV aberta. Mesmo assim, a minha adaptação ao computador, redes sociais, smartphones é bem diferente da dos meus pais.Por fazer parte da geração Y ou Millennials, eu me habituei mais rápido, pois convivo muito mais com os aparelhos eletrônicos e smartphones do que meus pais. O computador, por exemplo, chegou para ficar em muitos ambientes de trabalho, mas muitos Baby Boomers, no caso a geração dos meus pais, moldaram seus conhecimentos tecnológicos apenas no necessário para realizar suas tarefas, como e-mail, editores de textos e tabelas, como fez meu pai.
Mas chegou um momento que tanto ele quanto minha mãe decidiram ir além dos e-mails de trabalho, resolveram fazer parte do famoso Facebook, ter um smartphone, conversar com os amigos pelo Whatsapp e tudo mais. Então, eles pedem socorro aos filhos para aprenderem a usar tais aplicativos ou sites.
Para nós esses processos de criação de uma conta, de conhecer como funcionam as ferramentas é muito simples, mas para nossos pais é muito complicado e difícil de entender, talvez seja por conta de expressões em inglês, ou até mesmo se perder no pequeno teclado dos telefones celulares ou mouses de computador. E nós como bons filhos com calma e dedicação explicamos a eles etapa por etapa até eles compreenderem a função de cada item, expressão, e aplicativos das redes sociais.
Essa adaptação dos nossos pais às redes sociais, talvez possa ser considerada uma quebra de barreira entre as gerações, onde as diferenças entre o modo de ver as coisas dos Millennals se unam ao pensamento dos Baby Boomers.
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